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Secretária ganha novo prazo para solucionar falta da Anne Sullivan

Minéa Paschoaleto não atendeu demandas dos pais das crianças

Natasha Werneck
10/09/2024 | 07:00
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FOTO: Reprodução/Instagram


 Um mês depois da primeira audiência que ouviu a ex-secretária de Saúde de São Caetano Regina Maura Zetone (PSD), candidata a vice-prefeita na chapa governista encabeçada por Tite Campanella (PL), e a secretária de Educação, Minéa Paschoaleto Fratelli, os pais dos alunos da extinta Fundação Municipal Anne Sullivan tiveram esta segunda-feira uma nova conversa com o juiz Eduardo Rezende Melo no Fórum da cidade. A responsável pela pasta ganhou novo prazo para cumprir as determinações depois de ouvir que, mais uma vez, não aplicou as melhorias prometidas.

Como Regina está sendo ouvida no processo como testemunha, a ex-secretária não compareceu à audiência desta segunda, data em que comemorou 63 anos de idade. O magistrado pediu aos pais das crianças que não tiveram, por parte da Prefeitura, o cumprimento do que fora acordado, que se apresentassem segunda. Com isso, familiares de todas as crianças apareceram novamente para cobrar soluções da secretária de Educação.

Ao Diário, pais e mães explicaram que os pedidos não foram atendidos. “Meu filho está matriculado na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e estuda em período integral. Uma parte é convênio com a Prefeitura e a outra eu pago”, disse uma mãe, que pediu para não ser identificada. “Reclamei sobre a questão do pagamento porque o juiz pediu à secretária para preparar um plano (de custeio). Como as crianças ‘típicas’ não pagam pelo período integral, por que os ‘atípicos’ precisam pagar? Ela disse que só no ano que vem não vamos mais pagar”, acrescentou.

Outro problema citado diz respeito à qualidade das atividades físicas, já que, na Anne Sullivan, eram ofertadas aulas como as de natação e as crianças perderam a prática com o fim da fundação. 

O juiz deu novo prazo – a ser estabelecido ainda – para que a Prefeitura de São Caetano cumpra as determinações apresentadas caso a caso. “Aparentemente, a Prefeitura não deu soluções efetivas”, apontou a familiar de uma criança.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de São Caetano e com a assessoria de Regina Maura, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.




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