Candidato afirmou que emedebista tentou criar narrativa sobre o que aconteceu
Candidato do Podemos à Prefeitura de Diadema, Márcio da Farmácia acusou o concorrente ao Paço Taka Yamauchi (MDB) de desonestidade no episódio do atentado sofrido pelo emedebista na semana passada, quando foi atingido por um disparo de airsoft durante atividade no Parque Real.
“Em seus vídeos, o candidato não afirma que o tiro foi de bala de fogo, mas dá a entender que foi. Sou contra qualquer tipo de atentado a qualquer candidato, seja com ovo, tomate ou bolinha de gel. A criança que fez isso é uma criança autista. A mãe dela declarou que a criança estava brincando na laje de casa com essas arminhas de gel. Então, espera aí, candidato. Está querendo induzir a opinião pública para angariar votos? Você está subestimando a inteligência da população de Diadema. Isso só demonstra que, para sua campanha, está valendo tudo”, disse Márcio, em vídeo publicado nas suas redes sociais.
Procurado pelo Diário, Taka não se manifestou sobre as alegações de Márcio da Farmácia até o fechamento desta edição.
ATENTADO
Taka Yamauchi afirmou, na sexta-feira, ter recebido um tiro durante atividade de campanha no Parque Real, na bifurcação da Rua Doná Antonieta Mercedes Campagna com a Avenida Dr. Ulysses Guimarães. O prefeiturável foi encaminhado ao 1º DP (Distrito Policial) da cidade e passou pelo IML (Instituto Médico Legal) para a realização de perícia e exame de corpo de delito.
Em um vídeo recebido pelo Diário, é possível ver o momento em que o candidato teria percebido o som dos disparos e desviado a cabeça. Segundo a assessoria de imprensa do prefeiturável, Taka estava no carro de som discursando e ouviu estalos. Logo depois, Taka teria visto uma luz de mira e pediu para sua equipe se abrigar.
De acordo com o boletim de ocorrência, Taka sentiu forte impacto no braço direito e pensou que havia sido atingido por algum objeto. A equipe do emedebista se dirigiu à residência da qual os disparos estavam sendo efetuados e encontrou um indivíduo com um “objeto semelhante a um fuzil”. Depois, foi esclarecido por uma testemunha que se tratava de uma arma de airsoft (réplica de arma de fogo que dispara projéteis não letais).
Conforme a assessoria de imprensa, o B.O. foi registrado por crime eleitoral e lesão corporal. A queixa está em apreciação pelo delegado titular do 1º DP.
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