"Arafat não merece viver pois encarna o terrorismo mais mortífero", declarou o novo ministro sem carteira que semana passada juntou-se ao governo do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon. "Não posso dizer quando e onde acontecerá (o desaparecimento de Arafat), se será aqui ou no outro lado, mas ele não merece viver", repetiu este ex-general de Brigada.

Effi Eitam entrou para o governo Sharon justo depois de ser nomeado à frente do Partido Nacional Religioso (PNR, cinco votos de 120 no Parlamento).

Firme em suas posições mais ultranacionalistas, rechaça qualquer compromisso ou negociação com os palestinos sobre sequer uma parcela dos territórios palestinos, pois segundo ele integram o "Eretz Israel" (o Grande Israel).

"Não vamos nem à direita, nem à esquerda, vamos direto pelo caminho de nossos irmãos (...) Eles (os palestinos) nunca terão soberania, Exército ou Governo em nenhuma parte do Eretz Israel", disse Eitam recentemente.