Inocêncio reconheceu que algumas crises foram criadas pelo próprio Legislativo, mas advertiu que nao seria bom para o país o surgimento de uma nova crise entre os poderes Executivo e Legislativo. "Só faltava essa", disse referindo-se a possibilidade de uma nova crise. Segundo Inocêncio, seria bom para a harmonia dos poderes a paz e a tranqüilidade. Inocêncio criticou com mais ênfase o ministro das Comunicaçoes, que segundo ele conhece as dificuldades do Congresso e nao poderia ser porta-voz de uma crítica como essa. "Desta vez o Pimenta pisou na bola", afirmou Inocêncio, lembrando que o ministro Pimenta da Veiga foi designado articulador político do governo com o objetivo de acabar com as crises entre os partidos da base governista.
"O homem que ia acabar com as crises agora criou uma" afirmou. O líder do PFL diz que conversou na semana passada com o presidente Fernando Henrique e esse lhe informou que pretende reunir os líderes da base governista em agosto para definir as prioridades do governo para o segundo semestre. Segundo ele, o presidente quer prioridade para a votaçao da reforma tributária e da lei de responsabilidade fiscal. Inocêncio informou ainda que neste mês apenas deverá ser votada a lei de diretrizes orçamentárias, entre os projetos de interesse do governo. Ele disse que indicou o deputado Carlos Melles (PFL/MG) para ser o relator da proposta de orçamento geral para o ano que vem.
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