"Realizar o teste sem a autorizaçao dele foi uma invasao de privacidade", disse o juiz Naomi Ichimiya. "Em conseqüência, ele sofreu uma séria angústia mental e foi demitido porque era HIV positivo."
A empresa havia contratado o brasileiro em setembro de 1997. Em novembro do mesmo ano, após conduzir o exame de saúde rotineiro entre seus funcionários, submeteu uma amostra de seu sangue a um teste de HIV, sem o seu consentimento.
Segundo o diário japonês, o chefe do brasileiro na empresa abriu o envelope com o resultado do teste e decidiu demiti-lo pois temia que a presença de um funcionário HIV positivo poderia ser prejudicial à imagem da Takigawa Kagaku Kogyo.
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