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Explosao mata 10 pessoas na Caxemira
Do Diário do Grande ABC
10/08/2000 | 10:54
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A explosao de um carro-bomba, detonado por militantes dos Mujahedines de Hizbul, matou 10 pessoas e feriu outras 27 na capital da Caxemira, Srinagar, nesta quinta-feira, dois dias depois que o grupo suspendeu um cessar-fogo unilateral.

O ataque, em que foram usadas uma granada e uma bomba, aconteceu por volta das 12h15min locais (3h45min de Brasília), perto de uma agência do Banco Estadual da India, no Centro da capital, e foi seguido por uma troca de tiros entre militantes e forças de segurança.

Um oficial da polícia informou que nove pessoas morreram na explosao, oito seguranças e um fotógrafo que trabalhava em Nova Délhi. Um comerciante morreu mais tarde, vítima de um ataque cardíaco.

Seis jornalistas estao entre os feridos, muitos deles em estado crítico. De acordo com testemunhas, os militantes começaram o ataque lançando uma granada contra seguranças do banco. Cerca de 15 minutos depois, quando a segurança já havia sido reforçada e jornalistas chegavam ao local, uma bomba escondida em um carro branco de um embaixador foi detonada.

``Nossos combatentes realizaram o ataque', disse o porta-foz do Hizbul, Salim Hashmi, em Islamabad. Ele acrescentou que o grupo havia ``vencido' as forças de segurança indianas e que 14 seguranças haviam morrido.

``Nós nao ficamos surpresos com o fato de ter sido o Hizbul. Estávamos esperando algo assim desde que eles suspenderam o cessar-fogo', disse um porta-voz da polícia de Srinagar.

O banco alvejado estava sendo usado para o pagamento do salário das tropas indianas e costuma ser protegido por tropas e veículos do exército.

A explosao destruiu seis carros, causou estragos em lojas e prédios vizinhos e deixou um buraco na parede do banco.

Um ataque à bomba similar contra o mesmo banco, em julho de 1995, matou sete seguranças e seis civis. ``A morte de civis foi menor desta vez porque a maioria das pessoas fugiu depois do ataque de granada', explicou um oficial da polícia.

Horas antes da explosao desta quinta-feira, o ministro da Defesa indiano, George Fernandes, havia dito em Nova Délhi que as tropas na Caxemira iriam ``revidar' se alvejadas por militantes do Hizbul.




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