O Brasil terá grande chance de mostrar que a derrota para os Estados Unidos, há duas semanas em Belo Horizonte, foi mero acidente de percurso. Hoje, às 21h (de Brasília) o grupo comandado por Bernardinho enfrenta os norte-americanos pela quinta rodada da Liga Mundial de Vôlei. O duelo, desta vez, será no Ginásio Reynolds Center, em Tulsa, nos Estados Unidos.

Para o capitão Giba, a tendência é que as partidas em Tulsa tenham dinâmica diferente das realizadas na capital mineira. "As equipes estão em outro momento na competição e, por isso, tenho certeza que as partidas serão bem diferentes das que ocorreram no Brasil. Nosso time já está focado na reta final da Liga Mundial e tenho certeza que vamos crescer muito de agora em diante, como sempre acontece. O mais importante é entramos tranquilos para fazer o nosso jogo", acredita o ponteiro brasileiro.

Nos dois duelos disputados no Mineirinho, o Brasil ganhou um e perdeu outro para os Estados Unidos, que também derrotou os brasileiro na final da Olimpíada de Pequim, na China, em 2008.

O técnico Bernardinho não vê a partida como revanche, mas usa o revês no Brasil para corrigir erros. "A derrota em Belo Horizonte significou ligou o sinal de alerta para nós. Tínhamos vencido os cinco primeiros jogos e após aquela partida pudemos repensar algumas coisas e ver de maneira mais clara as dificuldades que teríamos nesta Liga Mundial. Os Estados Unidos sempre nos exigem muito, é uma equipe que te faz jogar com a guarda alta o tempo todo", antecipa.

O líbero Serginho é outro a lembrar os confrontos realizados no Brasil, mas para apontar onde a Seleção precisa melhorar nos duelos em solo norte-americano. "Não podemos errar tanto como aconteceu nas partidas em Belo Horizonte. Os Estados Unidos cometem número muito baixo de erros e, para superá-los, temos de ser iguais ou melhores que eles neste aspecto", avisa.

Ao contrário dos primeiros jogos entre as equipes, os duelos em Tulsa terão caráter decisivo na definição do Grupo A da Liga Mundial. Com 21 pontos, o Brasil lidera, seguido pelos norte-americanos, que têm 15. Polônia, com 12, e Porto Rico, como zero, jogarão na cidade polonesa de Plock. As duas melhores avançam à fase final.