A revolução, que para ele é um plano demorado, mas absolutamente viável, demanda ações intermediárias que separam o sistema atual da futura sociedade vislumbrada. "Evidentemente que isso não vai acontecer do dia para a noite. Então, a nossa principal preocupação nesse momento é a questão do desemprego", aponta.
Se eleito, Rasec pretende implementar mecanismos de contrapartidas de empresas multinacionais que ganham incentivos para se instalarem no país.
"Elas têm de cumprir com uma responsabilidade social, como investir na geração de empregos. Só a Volkswagen de 2001 para cá recebeu do BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social) mais de 3 bilhões e meio de reais para investir na modernização da planta da empresa”, diz referindo-se à fábrica da Anchieta que recentemente ameaçou demitir oito mil funcionários.
"Isso significa que o governo brasileiro está bancando o desemprego”, arremata o candidato do partidão.
As sanções para o caso de a corporação não cumprir com sua parte do acordo também estão previstas. "As empresas que não investirem na geração de empregos seriam estatizadas. O mercado brasileiro é muito grande e está aberto, mas tem de haver responsabilidade social”, pondera.
Trabalhador – A outra condição, segundo Rasec, seria o investimento na própria reciclagem dos trabalhadores. “Tem de ter um fundo para capacitar e reciclar a mão-de-obra.” Rasec disputa as eleições pela terceira vez. O crescimento do partido, para ele, representa a possibilidade da primeira vitória nas urnas. (Supervisão Lola Nicolás)
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.