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‘Geovane Corrêa não disputará reeleição’ garante Rômulo

‘Geovane Corrêa não disputará reeleição’ garante Rômulo

Wilson Guardia
12/04/2024 | 07:56
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FOTO: Wendell Nunes/DGABC


O presidente da Câmara de Mauá, vereador Geovane Corrêa (PT), afastado de suas funções desde o final de fevereiro, não concorrerá à reeleição nas eleições de outubro. Quem afirma é o deputado estadual Rômulo Fernandes, que também presidente o PT mauaense. “O grupo do Geovane já está com um pré-candidato a vereador”, revelou. 

Geovane, substituído no Legislativo por sua correligionária Cida Maia, é acusado de crime sexual contra menor de idade. O inquérito de pedofilia, em curso na Polícia Civil, está sob sigilo. A defesa do petista já apresentou esclarecimentos às autoridades, no entanto, a denúncia e a investigação causaram danos à imagem pessoal e política do vereador e estas razões o levaram a pensar no futuro e a decisão tomada terá impacto eleitoral.<EM>

“A escolha pela não tentativa de reeleição de Geovane Corrêa é pessoal e importante para o equilíbrio pessoal, emocional e familiar”, disse Rômulo, que esteve na sede do Diário ontem. 

O presidente do PT local diz que não há interferência partidária sobre a tomada de decisão do vereador, mas observa que ainda existem dúvidas se Geovane vai permanecer no cargo de vereador até o fim deste mandato, em 31 de dezembro.

Procurado, Geovane Corrêa não se manifestou até o fechamento desta edição.

ISOLAMENTO

Desde que se afastou das funções parlamentares, Geovane Corrêa tem evitado aparições públicas. O isolamento é considerado natural e compreensível pelo deputado estadual Rômulo Fernandes, que nota haver por parte de agentes políticos a utilização do assunto para criação de narrativas que criminalizam o vereador afastado. “Ninguém é culpado até que se prove o contrário”, comentou. 

PRESIDÊNCIA

Sem Geovane Corrêa, a presidência da Câmara Municipal passou a ser ocupada interinamente por Vaguinho do Zaíra (PSD), vice-presidente da mesa diretora. No entanto, há ainda a possibilidade de realização de uma nova eleição para escolher o presidente. 

O assunto já é tratado nos bastidores, porém, ainda não há nenhuma definição sobre o assunto. Geovane não pediu afastamento definitivo do cargo e poderá voltar no próximo mês. “Essa é uma decisão do Legislativo e dos vereadores. O partido não vai interferir”, frisou Rômulo Fernandes. “Nossa bancada terá liberdade para decidir sobre como encaminhar a votação para presidente, caso ela venha ocorrer”, finalizou.




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