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São Caetano desafia
vice-líder para embalar

Time de Sérgio Guedes tem pela frente América-RN, às
21h, no Anacleto Campanella pela Série B do Brasileiro

Thiago Bassan
Do Diário do Grande ABC
15/06/2012 | 07:23
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O São Caetano entra em campo hoje, às 21h, no Anacleto Campanella, para enfrentar o surpreendente América-RN, pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em oitavo lugar na classificação, com sete pontos, o Azulão tenta brecar o entusiasmo do time potiguar, que vem de três vitórias seguidas e está na segunda colocação com 13, mesma pontuação do líder América-MG, que leva vantagem no saldo de gols - nove contra sete.

Sabendo das dificuldades que o Azulão deve enfrentar mesmo jogando em casa, o goleiro Luiz pede atenção redobrada sobre o adversário. "O América vem empolgado para o jogo. Estão em ótima colocação no campeonato e querem surpreender. Eles vão dificultar ao máximo. Mas temos de fazer a nossa parte, mostrar força em casa e buscar os três pontos, porque depois teremos compromisso difícil diante do CRB, na próxima rodada (terça-feira, em Maceió)", analisou o goleiro.

Para a partida, o técnico Sérgio Guedes terá único desfalque. O atacante Geovane, expulso no empate por 1 a 1 com o América-MG, terá de cumprir suspensão. Três jogadores brigam pela vaga de titular ao lado de Leandrão: Somália, Danielzinho e Nei Paraíba.

Mais experiente entre os três postulantes à vaga, Somália descarta o duelo pela posição. "Já joguei junto com dois e com três atacantes. Estou acostumado a várias formações. Independentemente de quem for escalado, temos de fazer o melhor para sair de campo com a vitória. É importante desde o começo do torneio pontuarmos para ficarmos perto dos classificados", analisou.

Danielzinho corre por fora para fazer sua estreia pelo São Caetano, enquanto que Nei Paraíba tem a favor o fato de ter entrado durante a partida contra o Coelho, na última rodada, e ter marcado o gol decisivo do empate nos minutos finais.

 

Luiz considera planejamento ideal para acesso

 

Há seis anos no São Caetano, o goleiro Luiz - um dos atletas mais experientes do elenco - ainda não sentiu o gostinho de disputar a elite do futebol nacional pelo clube. Se o time finalmente vai conquistar o acesso, a resposta virá somente em novembro, com o término da competição. Mas ao menos na visão do arqueiro o planejamento para 2012 está no nível ideal.

"Nos outros anos, a questão financeira nos atrapalhou um pouco. Neste ano, o clube fez planejamento dentro daquilo que se pode cumprir. Hoje, temos jogadores de alto nível para fazer bom campeonato. Nenhum atleta vai sair e alguns ainda podem chegar. Por isso, vamos fechar o elenco e tentar formar time vencedor", afirmou Luiz.

E para que o objetivo seja alcançado, o goleiro pede que o grupo esteja focado no mesmo ideal, sem preocupações com titularidade. "Não pode existir aqui no elenco diferença entre quem vai jogar ou ficar de fora. Nós, atletas, precisamos estar preparados para qualquer situação. Temos de fazer o gol e depois trancar lá atrás. A equipe é experiente e sabe realmente o que deve fazer. Em casa, eles têm que ter consciência de que existe um mandante, o São Caetano, e não podemos aceitar qualquer tipo de situação", disse.

 

Família de Serginho ganha causa na Justiça

 

A família do zagueiro Serginho, ex-São Caetano, morto em outubro de 2004, ganhou o processo na Justiça contra as seguradoras que recusavam pagar o seguro de vida, alegando que o atleta sabia estar com problemas de saúde e agiu de má-fé. Após longo processo, o advogado Marcelo Robalinho disse que prevaleceu o bom senso.

"Foi longa batalha jurídica contra poderosas seguradoras, mas no fim prevaleceram as regras jurídicas, a Justiça e o bom senso. Não posso chamar de vitória para a família do Serginho, pois a causa nasceu do falecimento dele, contudo ficou provado que ele nunca agiu de má-fé perante as seguradoras e isso de certa forma também é recompensa moral aos familiares e amigos", disse o advogado, sem revelar quantias envolvidas no processo.

"Processualmente, com a negativa de seguimento do Agravo de Instrumento pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), o campo recursal das seguradoras é bastante limitado e acredito que o trânsito em julgado da sentença se aproxima", acrescentou Robalinho.

 

No ano de 2004, São Paulo e São Caetano se enfrentavam no Estádio do Morumbi quando, aos 14 minutos do segundo tempo, o zagueiro do São Caetano caiu no gramado desacordado por conta de parada cardiorrespiratória e foi retirado de campo às pressas por ambulância. Horas depois foi confirmada a morte do atleta.

Nascido em Vitória, no Estado do Espírito Santo, Serginho havia completado 30 anos oito dias antes de sua morte, no dia 27 de outubro.

 




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