Os sócios privados do Pólo Gás-Químico do Rio de Janeiro, cujas obras começaram nesta quarta, estao conversando sobre a composiçao da nova unidade com a Petroquímica Uniao (PQU), em Sao Paulo, para a formaçao da Petroquímica do Sudeste. A idéia favorece o processo de reestruturaçao do setor petroquímico brasileiro, com a formaçao de três grandes pólos, com capacidade de produçao similares: Nordeste, em Camaçari (BA); Sul, em Triunfo (RS), e Sudeste, com a junçao do Pólo do Rio com a Petroquímica Uniao.

Os grupos Suzano e Unipar, que detêm 66% da Rio Polímeros, empresa constituída para executar o Pólo do Rio, confirmaram nesta quarta o interesse na composiçao das duas centrais petroquímicas. A Petrobras, que participa do pólo com a Petroquisa, também quer entrar no negócio, já que voltou ao setor após se definir como uma empresa de energia.

Maior sócia da Petroquímica Uniao, com 37,2%, a Unipar sempre defendeu a formaçao de um núcleo petroquímico no Sudeste. ``PQU e Rio Polímeros formarao um novo bloco que já nascerá com capacidade de produçao compatível com a dos pólos da Bahia e do Sul', afirmou o presidente da Unipar, Roberto Dias Garcia.