Setecidades Titulo Caso Eloá
Após finalizar curso, Lindemberg pede redução de pena

Preso pela morte da ex-namorada em 2008, assassino foi condenado a 39 anos de prisã

Beatriz Mirelle
14/03/2024 | 08:47
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FOTO: Tiago Silva/DGABC, 17/10/2008


Lindemberg Alves, condenado pelo assassinato da ex-namorada, a jovem Eloá Cristina Pimentel, em2008, solicitou redução da pena, por realizar curso de empreendedorismo pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em 2022 e trabalhar entre 2021 e 2024. Ele está preso na penitenciária dois Doutor José Augusto Salgado de Tremembé, no Interior de São Paulo. 

Inicialmente, ele foi sentenciado a 98 anos e dez meses pelo crime que ocorreu em Santo André, mas, em 2013, a pena foi reduzida para 39 anos. 

A nova solicitação da defesa de Lindemberg, em fevereiro, pretende reduzir em 109 dias a condenação que ele cumpre em regime semiaberto. Ainda não há previsão para resposta do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). O órgão declara que, atualmente, os autos referentes a Lindemberg Alves “estão sendo migrados do formato físico para o digital e não estão disponíveis para consulta”.

Segundo a Lei de Execução Penal, o benefício da remissão corresponde a um dia da pena a cada 12 horas de estudo. Também há redução de um dia de pena a cada três dias trabalhados. 

O pedido da redução refere-se a 323 dias de trabalho e dois de curso.

RELEMBRE O CASO 

Eloá tinha 15 anos e Lindemberg Alves, 22, quando o crime aconteceu. Eles namoraram por dois anos e sete meses. O relacionamento teve início quando a jovem tinha 12 anos. 

Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg invadiu a casa de Eloá armado, porque não aceitava o fim do relacionamento. Na ocasião, ela estava acompanhada pelos amigos, Nayara da Silva, Victor de Campos e Iago de Oliveira. Após cinco dias de negociações, a PM explodiu a porta e prendeu o homem, que baleou Nayara e Eloá. 

Lindemberg responde pelos crimes de homicídio qualificado de Eloá, disparos com arma de fogo, tentativa de homicídio de Nayara da Silva e de um sargento da PM (Polícia Militar), sequestro e cárcere privado dos quatro jovens. 

O cárcere privado da jovem é o mais longo da história de São Paulo, com 100 horas de duração. O julgamento aconteceu em 2012 no Fórum de Santo André e durou quatro dias. 




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