O presidente decidiu priorizar a escolha de nomes técnicos, que já integravam a estrutura administrativa do governo, como Juarez Quadros (Comunicações), Guilherme Dias (Planejamento), José Cecchin (Previdência), Paulo Jobim (Trabalho), Caio Carvalho (Esportes e Turismo) e Euclides Scalco (Secretaria Geral da Presidência da República). “ Estamos em ano final de mandato. É preciso implementar projetos e continuar trabalhando”, afirmou FHC.

O presidente aproveitou para dar boas vindas para os que só a partir de agora passam a integrar a administração federal, como Miguel Reale Júnior (Justiça), Francisco Gomides (Minas e Energia), José Carlos Carvalho (Meio Ambiente) e do deputado federal João Henrique de Almeida Souza (PMDB-PI).

Fernando Henrique deixou claro que as mudanças no ministérios deve-se às circunstâncias (desejo dos ministro de concorrer a um cargo eletivo) e à legislação (que obriga o afastamento do governo seis meses antes do pleito). O presidente afirmou que o país perde bons ministros, mas ganha bons candidatos, o que é positivo, na opinião dele.

Nova Secretaria- O presidente aproveitou para anunciar a criação da Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher, que será liderada por Solange Jurema, que era presidente do Conselho Nacional da Mulher. Ela era promotora pública de Alagoas.

Dulce Pereira, que atualmente trabalha em um órgão internacional que reúne países de língua portuguesa, assume a vaga deixada por Solange Jurema.

Já a corregedora-geral da União, Anadyr Figueiredo, passará a ser ministra-chefe da Controladoria-Geral da União. O novo órgão reunirá a Secretaria Federal de Controle Interno e a Ouvidoria-Geral, que pertencia ao Ministério da Justiça.

O presidente informou ainda que está indicando Fábio Feldman para ser seu assessor para assuntos de meio-ambiente.