Estas revelações foram retiradas do estudo sobre os costumes de guardar dinheiro nesses três países. Na França, já foram desenterrados cerca de 40 bilhões de francos, o equivalente a US$ 5,4 bi.

Na falta de um cofre, franceses e holandeses revelaram que enterrariam suas economias ou as colocaria em um porão. Alguns pensam também em vasos de flores.

Os franceses são globalmente os menos propensos a ter uma reserva de dinheiro em espécie em casa. Somente um francês em cada cinco (21%) considera esse costume ideal, contra 36% dos alemães e 30% dos holandeses.

Os mais intrépidos são os alemães, 38% dos quais estariam dispostos a manter em casa quantias de até 257 euros (US$ 230), contra somente 13% dos franceses e 26% dos holandeses. Nos três países, somente 6% podem guardar até 1.023 euros (US$ 900) em espécie em casa.

A primeira razão invocada para guardar dinheiro em casa é poder fazer frente a um imprevisto, um argumento citado por 35% dos franceses, 47% dos alemães e 40% dos holandeses.

Os alemães são também os mais preocupados com os riscos de amontoar dinheiro nos bancos no início de 2002, após a introdução das novas cédulas e moedas. Quarenta e nove porcento temem precisar de entrar em fila nas agências bancárias para trocar seu dinheiro por euros, contra 14% dos franceses e 12% dos holandeses. A pesquisa foi realizada pelo instituto Inra entre 1,5 mil consumidores franceses, alemães e holandeses durante o mês de agosto passado.