Como se não bastasse ter de enfrentar o sempre perigoso Mogi Mirim, o Santo André parece ter encontrado um adversário ainda mais complicado no confronto entre as equipes, neste domingoe, às 16h, no Bruno Daniel, pela Série A-1 do Paulista: o gramado. O palco do confronto tornou-se um campo minado para os jogadores, que terão de driblar os diversos buracos surgidos durante a disputa da Copa São Paulo para tentar levar os times à vitória. A preocupação do técnico Luiz Carlos Ferreira é tanta que ele já pediu à diretoria para que providencie tratamento emergencial na grama, serviço que será realizado entre os dias 4 e 16 de fevereiro, quando o Ramalhão não mandará jogos no local.

“Minha maior surpresa foi que, quando saí daqui, no final do ano, o gramado estava excelente, já que havia sido tratado durante os meses de novembro e dezembro. Mas quando voltei aqui este mês ele estava em uma situação lamentável. Como muitos jogos da Copa São Paulo foram disputados aqui sob chuva, o campo ficou esburacado”, disse o treinador. “Temos a obrigação de nos adaptar ao campo para conseguir a vitória.”

O zagueiro Adeílson também mostra receio quanto ao estado do gramado. “A bola não chega a rolar em alguns pontos e existe risco de contusão, caso um atleta pise de mau jeito em um buraco.”

O Santo André soma quatro pontos, contra apenas um do Mogi Mirim. Ferreira não contará com o lateral Marcão, o zagueiro Lica, e os meias Jean Carlo e Luís Fernando, contundidos. Jefferson fará sua estréia no ataque e Dinei ficará à disposição no banco de reservas.