Os bancários realizaram neste sábado um encontro nacional em São Paulo e decidiram entrar em greve geral a partir da próxima quinta-feira. O movimento deve abranger todo o país.

O indicativo de greve já tinha sido aprovado em assembléias em todo o país no último dia 27, véspera da paralisação de 24 horas, no dia 28, que afetou diversas regiões - no Grande ABC, a greve afetou 80% das 300 agências bancárias.

Os funcionários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil voltam a se reunir na segunda e terça-feira para discutir temas específicos dos servidores dos dois bancos estatais.

Os bancários pedem um reajuste de 11,77% (5,69% de inflação mais 5,77% de aumento real) e aumento do valor pago na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) - que passaria de 80% de um salário mais R$ 733 para 100% de um salário mais R$ 788, acrescido do valor distribuído de 5% do lucro líquido dos bancos.

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) oferece um reajuste de 4% mais um abono único de R$ 1.000. Para a PLR, não propõe nenhuma mudança para seu valor básico, mas oferece a distribuição de no mínimo 5% e no máximo 15% do lucro líquido dos bancos.