Em evento sobre reforma política na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Genoino explicou que casos como o de Diniz não são raros no sistema político brasileiro. “Hoje tem o caso Waldomiro, mas já tivemos outros como o Ricardo Sérgio (ex-diretor do Banco do Brasil e tesoureiro da campanha de José Serra ao Senado em 1994), já tivemos o do dossiê Cayman (denúncias contra tucanos como Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas) e a história envolvendo Roseana Sarney nas eleições presidenciais”.
Genoino acredita que se não houver reformulação no sistema presidencialista, haverá risco para a governabilidade do país. Em tom crítico, ele ressaltou que não adianta culpar Lula, Fernando Collor ou “o príncipe dos príncipes Fernando Henrique Cardoso” se nada for feito para acabar com as fraudes eleitorais.
Ele deu outra alfinetada no antecessor de Lula ao dizer que se FHC tivesse feito a reforma política ao invés de garantir sua reeleição, “o país estaria muito melhor”.
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