A nova açao judicial, que inclui Pinochet, o ex-agente Osvaldo Romo Mena e o ex-diretor da polícia secreta Manuel Contreras foi apresentada pela família do sociólogo Dagoberto Pérez, desaparecido em 1974.

A advogada Julia Urquieta, que apresentou a açao, disse que pediu a imediata prisao de Romo, que há uma semana foi solto, por decisao de um juiz militar depois de ficar oito anos na prisao. Romo, extraditado pelo Brasil em 1992, foi apontado como torturador e violador em uns 60 processos.

O cadáver da mulher do sociólogo desaparecido, Lumi Videla, foi jogado, logo depois do golpe militar de 1973, dentro da embaixada da Itália, onde estavam centenas de asilados.

Pinochet perdeu a imunidade que tinha como senador vitalício há dois meses, mas seu julgamento ainda depende do resultado de uma apelaçao apresentada por sua defesa da decisao do juiz Juan Guzmán de submeter o ex-ditador, 84 anos, a exames mentais para determinar se tem condiçoes de enfrentar julgamento.

A defesa pede que Pinochet passe por exames físicos para determinar que seu abalado estado de saúde impede seu julgamento.