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Supremo adia novamente o julgamento de Cunha Lima
08/11/2007 | 08:35
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O STF (Supremo Tribunal Federal) adiou mais uma vez quarta-feira a decisão se o processo contra o ex-deputado federal Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB) por tentativa de assassinato continua na Corte ou será remetido à Justiça de primeira instância na Paraíba, já que ele renunciou ao mandato e perdeu o foro privilegiado.

O ex-deputado é acusado de tentar matar com três tiros em 1993 – quando era governador da Paraíba – seu adversário político e ex-governador do Estado Tarcísio Burity.

Os ministros avaliam que sua renúncia visava apenas a ganhar tempo e passaram a discutir a possibilidade de continuar o julgamento e, na última segunda-feira, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto e Eros Grau foram a favor da proposta.

O julgamento foi interrompido por um pedido de vista da ministra Cármen Lúcia. Ao retomar o caso quarta-feira, a ministra pediu que fosse analisado, em primeiro lugar, um argumento da defesa segundo o qual o STF não teria competência de julgar crime doloso contra a vida. Por conta dessa nova questão, o ministro Marco Aurélio Mello pediu vista, o que resultou em novo adiamento.

Além de Cármen Lúcia, ainda não votaram sobre a continuidade do processo no STF Carlos Alberto Direito, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes e Ellen Gracie.



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