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São Caetano vence o Fla e entra na luta pela classificação
Edélcio Cândido
Do Diário do Grande ABC
31/03/2002 | 21:42
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  Com um gol de ouro de Adãozinho, aos 46 minutos do segundo tempo, o São Caetano venceu o Flamengo por 2 a 1 neste domingo à tarde, com muito calor no estádio Godofredo Cruz, em Campos, no Rio. Além do gol que garantiu a vitória no primeiro minuto de desconto do jogo, Adãozinho deixa o Azulão mais vivo do que nunca – 22 pontos ganhos – no Torneio Rio/São Paulo. Os outros resultados da rodada também foram benéficos ao time da região. “Só dependemos de nós, mas temos de trabalhar muito para chegar lá”, disse o técnico Jair Picerni, que reconheceu no Flamengo “um time jovem muito brigador”.

O insuportável calor – beirou os 36 graus – atrapalhou a movimentação dos dois times no primeiro tempo. Com intuito de estudar o adversário, o técnico Jair Picerni manteve o time mais cauteloso no início e ao mesmo tempo poupar os jogadores do calor.

Logo aos nove minutos, Rubens Cardoso, contundido, cedeu lugar para Marcos Paulo. Nos primeiros 20 minutos, a única chance de gol do Azulão aconteceu aos seis, com Wágner. O time carioca tocava muito a bola mas não finalizava.

Depois dos 25, Picerni soltou mais os laterais Russo e Marcos Paulo e os meias. Mais ofensivo, Wágner e Brandão deram muito trabalho. Aos 36, Marcos Senna criou uma chance e, aos 43, o meia Adãozinho, de falta, por pouco não surpreendeu o goleiro Júlio César, que estava mal colocado.

Durante o intervalo, Juninho Paulista estava desanimado. “O calor está forte, mas precisamos subir mais o meio-campo, atacar pelas extremas. Acredito que podemos render bem mais”, disse.

Os argumentos de Juninho Paulista parece que foram ouvidos pelos seus companheiros. No segundo tempo, o Flamengo se acertou melhor na marcação e no posicionamento em campo. O São Caetano também passou a jogar mais, mas estava difícil penetrar na defesa do time carioca que usava de lances violentos.

No entanto, aos 29, a zaga carioca bobeou e o artilheiro Brandão fez 1 a 0 – só tocou deslocando Júlio César. A festa durou pouco. Aos 31, Ânderson foi feliz ao acertar um chute fortíssimo, uma bomba de fora da grande área e Sílvio saltou, mas nem viu a bola passar: 1 a 1.

O Azulão não perdeu as esperanças. Continuou a pressionar o rubro-negro, tentou chutes de longe, buscou sair mais pelas extremas, mas a defesa do Flamengo estava bem postada. Porém, aos 46, o Azulão saiu do sufoco: Adãozinho marcou o gol da vitória por 2 a 1, num chute forte de longe.




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