Apesar de ser prorrogada pelo terceiro dia consecutivo, o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, afirmou que as negociações estão em processo avançado e que um acordo deve ser firmado nesta quinta. “Está sendo construída uma proposta que dialoga com as principais reivindicações do bancário: agregar mais dinheiro à proposta anterior, além, é claro, do não desconto dos dias parados.”

Proposta – A proposta apresentada pela Fenaban e rejeitada pelos bancários em assembléia no dia 14 de setembro – que resultou na greve de 30 dias – previa aumento salarial de 8,5% mais R$ 30 para quem ganha salários até R$ 1,5 mil. Para os que ganham acima de R$ 1,5 mil, o reajuste sugerido era de 8,5%, assim como para as demais verbas de natureza salarial como vales alimentação, refeição e auxílio-creche. A proposta previa PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 80% do salário mais R$ 705 e pagamento de vale-alimentação extra de R$ 217.

Os bancários reivindicam 19% de aumento salarial, abono de R$ 1,5 mil e o não desconto dos 30 dias parados na greve.