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Desastre ambiental deixa cidades do Rio sem água
Do Diário OnLine
31/03/2003 | 14:50
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O rompimento de uma lagoa de rejeitos químicos, como soda cáustica e chumbo, da Indústria de Papel e Celulose de Cataguazes, localizada na divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais, fez com que várias cidades do noroeste fluminense decretassem estado de calamidade pública.

Segundo o chefe da Divisão de Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura no Rio, Celso Merola Junger, só na sexta-feira foram lançados mais de 20 milhões de litros de produtos químicos no Rio Pomba, que abastece o Noroeste e o Norte Fluminense. Além da morte de peixes e várias espécie de animais que bebem água do rio, vária cidades estão sem água.

Junger disse ainda que “a situação é extremamente grave” e que “o abastecimento do Grande Rio será amplamente afetado”. Para Junger, que criticou autoridades ambientais mineiras, agricultores riibeirinhos perderão boa parte de suas plantações.

A governadora do Rio, Rosinha Matheus, informou nesta segunda que o governo já pediu ajuda à Petrobras na contenção dos rejeitos. Segundo Rosinha, carros-pipas da Cedae absteceram em Itaocara e levarão água às cidades mais afetadas.

Organizações ambientais estão avaliando os estragos na região. Segundo o coordenador regional do Ibama no Rio, Carlos Augusto Abreu Mendes, caberá ao Ibama de Minas Gerais ou ao de Brasília punir a Cataguazes.




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