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Resultado do Carnaval do Rio será divulgado hoje
25/02/2009 | 07:10
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A campeã do Carnaval 2009 do Rio de Janeiro será conhecida hoje. A apuração dos votos ocorre à partir das 15h30, no próprio sambódromo carioca.

A segunda e última noite de desfiles, anteontem, começou com a Porto da Pedra. Uma sucessão de dificuldades durante a apresentação da agremiação deve tirar o sonho da escola de samba de permanecer no Grupo Especial do Carnaval do Rio. A escola de São Gonçalo enfrentou obstáculos com todos os carros alegóricos. Os integrantes tiveram de correr pela avenida e o último componente da escola de São Gonçalo cruzou a Praça da Apoteose com cravados 82 minutos, limite máximo permitido.

A Salgueiro, segunda a entrar, foi recebida aos gritos de "é campeã" pelos setores populares do sambódromo. A agremiação da Tijuca fez um desfile impecável, com fantasias luxuosas e um samba-enredo - sobre o tambor - que empolgou o público. A bateria foi a protagonista do desfile. Fez dez paradinhas, mesclando ritmos como timbalada, olodum e ijexá (candomblé). Até a rainha de bateria, Viviane Araújo, pegou nos instrumentos - tocou tamborim.

A Imperatriz Leopoldinense comemorou os 50 anos da escola de samba com um desfile perfeito, que homenageou o tradicional bairro de Ramos, local de origem da agremiação verde e branca. O enredo lembrou personalidades famosos que viveram no bairro, como o maestro Heitor Villa-Lobos e o compositor Pixinguinha.

Quarta a desfilar, a Portela entrou na avenida disposta a quebrar o jejum de 25 anos sem conquistar o título. A última vez que a escola ganhou foi na inauguração do sambódromo, quando dividiu o trono com a Mangueira. Um dos destaques do desfile da Portela foi a volta de Luma de Oliveira à passarela do samba, como rainha da bateria.

Famosa pelo acabamento perfeito das alegorias, a Mangueira não fez jus à fama. Desfilou carros inacabados, com remendas aparentes e pintura por completar. A escola apresentou sérios problemas financeiros e precisou de ajuda para terminar os trabalhos. Já na Marquês de Sapucaí, trabalhadores finalizavam o carro abre-alas, cobrindo com tecido dois bonecos articulados.

Última a passar pela Marquês de Sapucaí foi a Viradouro, que apesar do bom samba e da bateria com efeito arrebatador, não deve chegar ao campeonato. A escola trouxe alas coreografadas, o que sempre enche os olhos do público. Mas os carros eram pouco inventivos e as fantasias, repetitivas.




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