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Bancos alemães prevêem nervosismo no mercado brasileiro
Da AFP
07/10/2002 | 15:57
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O adiamento para o próximo dia 27 da decisão final sobre quem será o novo presidente do Brasil vai gerar "mais nervosismo nos mercados", previram nesta segunda-feira analistas dos principais bancos comerciais alemães.

"Tudo dependerá das alianças formadas em torno dos dois candidatos", Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB), e "da clareza com que Lula expuser seus objetivos ante os eleitores", opinou Cyrus de la Rubia, economista do Dresdner Bank Lateinamerika.

Se o petista chegar à Presidência, "uma das questões fundamentais a resolver será quem vai ocupar os cargos-chave, como o Ministério de Finanças ou o Banco Central", acrescentaram analistas do Deutsche Bank.

Por outra parte, fontes governamentais alemãs confirmaram em Berlim que o ministro brasileiro da Casa Civil, Pedro Parente, virá à Alemanha no próximo 26 de novembro para participar em uma reunião em Frankfurt com o grupo de trabalho germânico-brasileiro sobre infra-estrutura e energia, integrado por representantes dos principais bancos e consórcios industriais alemães.

A visita de Parente é aguardada com expectativa na Alemanha, principal sócio econômico do Brasil na União Européia, pois este funcionário será provavelmente o representante do atual governo brasileiro no processo de transição para o novo Executivo.




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