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Adolescente grávida diz que foi estuprada por policial civil
10/11/2005 | 23:50
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A Promotoria de Infância e da Juventude de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, determinou abertura de inquérito policial para investigar a denúncia de que uma adolescente de 17 anos foi estuprada por um investigador da Polícia Civil dentro da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) da cidade.

A adolescente, de 17 anos, está grávida de 7 meses. Ela disse que foi estuprada quando ficou detida naquela delegacia em 20 de março deste ano. Na ocasião, ela e uma outra menor, de 14 anos, confessaram o assassinato de um homem, empurrado de cima de uma ponte do bairro Eldorado, periferia de Rio Preto.

Na semana passada, a adolescente afirmou estar grávida de 7 meses e apontou como pai da criança um investigador que, segundo ela, a teria estuprado em Rio Preto. Ao tomar conhecimento da denúncia, o promotor da Infância e da Juventude de Rio Preto, Cláudio Santos de Moraes, requisitou a abertura de inquérito para apurar a história.

O delegado titular da DIG, Osmar Ribeiro Júnior, afirmou quinta-feira que a história "não passa de uma canalhice". "Uma canalhice que coloca dúvidas sobre o trabalho de 60 profissionais, tornada pública pelo representante de uma instituição que não é a minha", afirmou Ribeiro Júnior, dando a entender que se referia ao promotor Moraes.



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