A Prefeitura de Diadema anunciou segunda-feira que não deixou de solicitar recursos junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, canalizado pelo programa CDLAF (Compra Direta Local da Agricultura Familiar), que consiste em adquirir alimentos, tais como frutas e legumes, diretamente dos produtores rurais do interior do Estado.

Os produtos são utilizados no Restaurante Popular, no Banco de Alimentos e na merenda escolar.

Por nota, a administração explicou que solicitou R$ 314 mil, dos R$ 600 mil que tinha direito, usando como base os critérios estabelecidos no edital e respeitando o valor disponível para a contrapartida. Se requisitasse o valor total, a Prefeitura teria de desembolsar R$ 120 mil. Como pediu aproximadamente a metade, arcará com R$ 60 mil.

A administração esclareceu também que o governo federal pode habilitar ou não os municípios e o valor do convênio é definido de acordo com o número de inscritos e disponibilidade orçamentária da União. Atualmente, cerca de 90 produtores estão cadastrados e a Prefeitura pode comprar de cada um cerca de R$ 3.500 ao ano.

Contraponto - O Executivo ainda garantiu que as entidades que recebem alimentos do Banco de Alimentos não serão prejudicadas neste processo. “O Banco de Alimentos tem por objetivo combater o desperdício e é mantido pela doação de alimentos perecíveis e não–perecíveis que estão em condições de consumo, de empresas, feiras-livres e organizações”, disse a administração, na nota. O documento ainda esclareceu: “Para ser parceira do Banco, a entidade já deve desenvolver ações com foco na alimentação das pessoas atendidas por ela. Assim, as doações de alimentos enviadas pelo Banco servem como um complemento à atividade da entidade e não como única fonte de insumos.”

A Prefeitura informou, também, que “o serviço realizado pelo Banco de Alimentos de Diadema não depende exclusivamente da Compra Direta Local.”