Deputado ainda briga para inserir o PMDB na disputa majoritária
O presidente estadual do PMDB, deputado Baleia Rossi, não desistiu de ver a vereadora Cida Ferreira (PMDB) como protagonista na eleição em Diadema. O dirigente ainda negocia colocar Cida como vice do prefeito Mário Reali (PT), que buscará a reeleição em outubro. Caso a articulação naufrague, o cacique peemedebista não descarta dialogar com as candidaturas oposicionistas da cidade.
"Não consigo ver os motivos pelos quais Cida não é cotada para ser vice. Ela tem seis mandatos, é influente e figura política muito importante em Diadema", elogiou Baleia. "E já disse para ela. Se não conseguir diálogo com o PT, vou falar com PV ou PSDB. O PMDB precisa sempre pensar em crescimento", garantiu.
No mês passado, Cida revelou telefonemas de Baleia Rossi solicitando autorização para iniciar conversas com o PV, que projeta a candidatura a prefeito do vereador Lauro Michels (PV). "Como soldado do partido, acatei", disse a parlamentar, à ocasião.
O desejo do diretório do PMDB em Diadema é caminhar ao lado do PT. As siglas são aliadas há três gestões, desde o retorno de José de Filippi Júnior (PT) ao Paço, em 2001. A parceria, hoje, rende apenas uma benesse: o comando da Fundação Florestan Fernandes, com o ex-vereador José Francisco Alves (PMDB). A legenda ainda possui cargos na Secretaria de Transportes. O espaço, no entanto, sempre foi subestimado pelos peemedebistas.
Sem vice, Michels chegou a convidar publicamente Cida Ferreira para dividir a chapa majoritária, mas a vereadora despistou, dizendo que a discussão teria de passar pelo diretório municipal.
A pressão em Diadema se justifica pelo perfil adotado pela nova direção do PMDB estadual, que exige protagonismo do partido em grandes cidades. Na região, por exemplo, a sigla terá candidato a prefeito em Santo André, São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires. Em São Bernardo, o vereador Tunico Vieira (PMDB) é bem cotado para ser vice na chapa encabeçada pelo prefeito Luiz Marinho (PT).
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