O Exército israelense começou a responder ao atentado palestino realizado no domingo passado no kibutz Metzer, no Norte de Israel, no qual morreram cinco pessoas. As tropas destruíram na noite desta segunda-feira a casa do suposto responsável pela ação, Mohammad Naifeh Abu Rabya, um importante ativista do Fatah, a facção militar do líder palestino, Yasser Arafat.

Os militares israelenses entraram ainda na noite desta segunda-feira no acampamento de refugiados palestinos de Tulkarem, na Cisjordânia. Os soldados israelenses que estavam nos tanques e veículos de transporte de tropas abriram fogo, segundo os funcionários dos serviços de segurança palestinos, que não puderam precisar o número de vítimas.

Outras testemunhas disseram que os soldados israelenses deixaram o acampamento de madrugada sem prender ninguém, mas confirmaram que o Exército dinamitou um setor situado ao Norte de Tulkarem, onde se localiza a casa de Mohammad Nafeh.

Arafat havia negado nesta segunda qualquer ligação com o atentado.

No entanto, o ministro israelense do Meio Ambiente, Tsahi Hanegbi, pediu esta terça-feira o afastamento do líder palestino dos territórios da Cisjordânia e Gaza, após o atentado no kibutz.

O ministro acusa Arafat de ser o responsável pelo atentado. "Arafat tem de sair porque é o responsável por esse atentado terrorista. Dirige o movimento que reivindicou a autoria do crime e deve ser afastado da Grande Israel", declarou Hanegbi.