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Inflação entre idosos registra menor patamar desde 1994
04/01/2007 | 22:54
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Beneficiada por alta menor de tarifas públicas, a inflação entre os idosos fechou o ano de 2006 no patamar mais baixo desde o início do Plano Real, em 1994. É o que mostram os resultados do IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade), divulgados nesta quinta-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). O indicador subiu 2,06% em 2006 – menos da metade da taxa em 2005 (5,05%).

A taxa anual foi influenciada pelo resultado do quarto trimestre do ano passado, que subiu 0,86%. Embora seja superior à do IPC-3i do trimestre anterior (0,50%), foi menor do que a do IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil), que mede a inflação no varejo em todas as faixas etárias e subiu 1,01% no período.

O resultado anual do IPC-3i também foi inferior ao apurado pelo IPC-Brasil em 2006 (4,93%). O economista da FGV, André Braz, explicou que as tarifas administradas, como telefonia e eletricidade, têm peso maior na formação da inflação do idoso, do que no cálculo da inflação total do varejo, medida pelo IPC-BR.

“As tarifas explicam muito esse resultado. Elas afetaram o desempenho dos preços do grupo habitação, que é o que mais pesa no IPC-3i”, disse.



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