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FHC não subirá no palanque de Serra
Do Diário OnLine
Com Agências
20/07/2002 | 18:04
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O presidente Fernando Henrique Cardoso não subirá em palanques para apoiar o candidato do governo, José Serra (PSDB), à Presidência da República, segundo o coordenador político da campanha, João Pimenta Veiga. A participação do presidente em comícios foi dispensada pelo próprio candidato. “O presidente da República não deve entrar em uma campanha de rua diretamente, pelo menos na minha concepção. A melhor coisa que ele pode fazer é continuar governando o Brasil. Ele já vai participar do palanque eletrônico. Quer melhor palanque que este?".

Pimenta confirmou que a atuação de Fernando Henrique na campanha se fará mais intensa na propaganda eleitoral gratuita da televisão, que começará em 20 de agosto. “O presidente dará seu apoio entusiasta ao candidato da situação, mas observando as condições do cargo", disse.

Segundo o coordenador, a presença do presidente nos comícios envolveria uma operação logística complicada, já que sempre está cercado de guarda-costas, algo incompatível à proximidade física com o eleitorado que a campanha exige.

A ascensão do candidato da Frente Trabalhista à sucessão presidencial, Ciro Gomes (PPS), nas pesquisas de intenção de voto levou a cúpula da campanha de Serra a promover reformulações na campanha do candidato. Uma delas seria maior participação de Fernando Henrique na campanha.

Pesquisa divulgada pelo Ibope nesta semana aponta o isolamento de Ciro em segundo lugar, com a subida de 18% das intenções de voto para 22%. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua em primeiro, mas caiu de 34% para 33%, enquanto Serra ainda é o terceiro colocado, passando de 17% para 15%.

Planos - Ainda durante a visita a Cascavel, Serra prometeu a criação de um seguro agrícola para produtos de médio e alto risco, além da implementação do cargo de adito agrícola para ajudar na exportação. "Teremos técnicos brasileiros em exportação e agricultura em cada país desenvolvido para fomentar nossas exportações", disse.

Sobre a reforma tributária, o tucano se comprometeu a promover mudanças abrangentes para desonerar a agricultura e as exportações em geral. De acordo com ele, ‘mexer em apenas uma parte desarranjará o todo’.




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