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Ribeirão Pires busca atrair fábrica de chocolate

Prefeito diz que tenta convencer grupo Spinassi, de Campos do Jordão, a abrir instalações na cidade e se alinhar ao Festival

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
12/07/2023 | 07:00
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DGABC


Ribeirão Pires quer ir além do Festival do Chocolate. Para isso, o prefeito da cidade, Guto Volpi (PL), iniciou diálogo com o grupo Spinassi, tradicional chocolateria de Campos do Jordão, para a instalação de uma Fábrica de Chocolate no município.

Há algumas semanas, Guto conversou com a direção da Spinassi e apresentou sua ideia: a de integrar uma fábrica de chocolate ao Parque Luiz Carlos Grecco, o antigo Pérola da Serra, no Pastoril. “Temos uma casa histórica e conseguiríamos criar um setor todo pensado no chocolate”, estimou o prefeito.

“Seria um sonho porque já temos o Festival do Chocolate, que é uma atração forte de Ribeirão Pires. O Spinassi tem duas lojas enormes em Campos do Jordão, uma fábrica lá. A primeira conversa foi boa, porque eles puderam ver a potência que é nosso Festival do Chocolate”, analisou Guto.

O Festival do Chocolate, que está em sua 14ª edição, hoje é um dos eventos que mais movimentam recursos na cidade. Em 2019, antes da pandemia de Covid-19, as atividades movimentaram R$ 7,7 milhões em três fins de semana, gerando 2.000 empregos e 160 mil visitantes. Por esse potencial econômico, Guto pretende criar uma cadeia produtiva local.

O prefeito disse ainda haver um plano B caso o diálogo com o Spinassi não avance. “Podemos pensar em uma incubadora para produção do chocolate. Uma produção mais artesanal, mas valorizando o empreendedor de Ribeirão Pires, e com um olhar alinhado ao Fundo Social de Solidariedade.”

O Festival de Chocolate deste ano começa no dia 28 e terá a banda Roupa Nova como atração inicial. As atividades vão até o dia 13 de agosto, às sextas, sábados e domingos, no Complexo Ayrton Senna (Av. Prefeito Valdírio Prisco, 193 – Centro)

HISTÓRIA
O Grande ABC já contou com uma fábrica de chocolate. A Pan, localizada em São Caetano, teve falência decretada em fevereiro deste ano. A fábrica se instalou na Rua Maranhão em 1935 e virou símbolo da produção de doces no País com os famosos “cigarrinhos” de chocolate.

A empresa entrou com pedido de falência em 2021, alegando possuir dívidas que ultrapassavam a marca de R$ 260 milhões.
 




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