Um balanço que contrasta “sucessos incontestáveis” (seu papel na queda do comunismo europeu, na aproximação entre cristãos e judeus), e “desilusões” (a impotência diante da guerra, o fracasso do diálogo com os ortodoxos). Lecomte dedica a primeira parte do livro aos 50 primeiros anos da vida de Karol Wojtyla: sua paixão pelo teatro, suas amizades, seu amor pelo esporte e pela filosofia, sua exigente vocação religiosa.
Reparação – O secretário particular do papa, o polonês Stanislaw Dziwisz, que trabalha com Wojtyla desde os anos 70, quando ele era arcebispo de Cracóvia, disse nessa quinta-feira que o cardeal Joseph Ratzinger chorou, ao ver que a revista eletrônica Bunte, de Berlim, publicou uma entrevista sua, na qual dizia que João Paulo II estava mal e pedia que os fiéis rezassem por ele.
Segundo Dziwisz, que foi promovido a arcebispo, as declarações de Ratzinger foram mal interpretadas ou superestimadas, pois o que o cardeal disse textualmente não foi que o “o papa está mal”, mas sim que, “se o papa está doente, reze por ele”.
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