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Dia dos Namorados vai movimentar na região R$ 67 milhões

Montante é 3% menor que a estimativa feita no ano passado; valor médio do presente será de R$ 223 segundo pesquisa

Da Redação
07/06/2023 | 08:27
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Celso Luiz/DGABC


A compra de presentes para o dia 12 de junho deve girar R$ 67 milhões nos sete municípios do Grande ABC, representando declínio de pouco menos de 3% em relação ao ano passado. Quando descontada a inflação de 4,18% nos 12 meses anteriores até abril, o giro financeiro deverá ser 6,5% abaixo do ano passado, segundo a PIC (Pesquisa de Intenção de Compras) da Universidade Metodista de São Paulo.

O preço médio que consumidores da região estão dispostos a desembolsar por presente é de R$ 223. Comparado com os R$ 208 registrados no ano passado, houve aumento nominal de 6,8%. Considerada a inflação de 12 meses acumulada até abril, o preço médio real aumentou apenas cerca de 2,5%.

Já em relação aos gastos planejados (restaurantes, passeios, presentes etc) para a data, os entrevistados pretendem desembolsar R$ 256. Em comparação com 2022, quando o gasto planejado foi de R$ 270,3, registra-se queda nominal de 5,1%. Considerando a inflação até abril, houve queda real de aproximadamente 8,5%.

Parcela das compras deverá ser realizada via internet, o que não necessariamente provocará acréscimo de recursos movimentados no comércio no Grande ABC. As compras on-line devem chegar a 40% das expectativas com movimentação de compras.

Também a troca de itens influencia no total geral menor. Os vestuários continuam à frente dentre as lembranças mais procuradas (38,5%), porém mais de 20 pontos percentuais abaixo de 2022. Perfumes e cosméticos (18%) ampliaram cerca de 6 pontos percentuais na preferência do consumidor. 

Tanto os preços médios dos vestuários como dos cosméticos tiveram elevação maior que a média da inflação no último ano. Especialmente os vestuários subiram 15,64% na Região Metropolitana nos 12 meses encerrados em abril, segundo o IPCA. Isso pode ter influenciado parte da substituição. Por exemplo, cestas de café da manhã (7,4%) e flores (5,7%) ampliaram a participação como presentes preferidos.

“Apesar do desempenho acima do esperado da economia brasileira no primeiro trimestre, com crescimento do PIB de 1,9%, a lenta retomada da renda média do trabalho, a ampliação do endividamento da população e a redução do estoque de poupança ajudam a compreender a redução na disposição a gastar”, comenta professor Sandro Maskio, coordenador de Estudos do Observatório Econômico da Metodista.

Namoradas (20,1%) e esposas (10%) perderam para namorados (37,8%) e maridos (21,6%) na preferência de quem será presenteado.




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