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Médico afirma que ex-presidente chileno Eduardo Frei foi assassinado
Da AFP
18/08/2006 | 16:01
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O médico Augusto Larraín, responsável pela operação realizada em 1982 no ex-presidente chileno Eduardo Frei Montalva, vítima de complicações posteriores à intervenção cirúrgica, assegurou nesta sexta-feira que seu paciente foi assassinado com a utilização de um agente químico externo.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, ressaltou que a verdade a respeito da morte do ex-presidente é uma dívida para com a família Frei, e para todo o Chile.

Para a filha do ex-governante Carmen Frei, todos os antecedentes da investigação apontam para a responsabilidade do ex-ditador Augusto Pinochet (1973-1990).

O advogado de defesa do ex-ditador, Pablo Rodríguez, considerou "injuriosas" as acusações sobre a responsabilidade de Pinochet pela morte de Frei.

Em 1981, Eduardo Frei foi submetido a uma primeira cirurgia no estômago com o médico Larraín, que tornou a operá-lo no ano seguinte em uma clínica particular de Santiago devido a uma hérnia hiatal (do estômago através do diafragma).

O que parecia ser uma simples cirurgia acabou gerando uma forte infecção que mais tarde provocou a sua morte em janeiro de 1982.

O agente químico para envenenar o ex-presidente teria sido preparado pelo bioquímico Eugenio Berríos, membro da Dina (Direção de Inteligência Nacional), que em 1991 fugiu para o Uruguai, onde quatro anos depois foi encontrado morto a tiros em uma praia próxima a Montevidéu.




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