``As razoes de Estado, que obrigam um presidente a intervir, sao um elemento que temos que avaliar. Entendo que sou o presidente de 15 milhoes de chilenos. Quero que enxerguemos mais adiante", disse Lagos.
Ele foi indagado se poderia intervir a favor do ex-ditador, como o fez seu antecessor Eduardo Frei, em 1995, quando foi arquivado um processo contra o filho do Pinochet.
``Deixemos a justiça fazer a sua tarefa", afirmou Lagos, que iniciou, nesta quinta-feira, uma visita à Argentina. Ele ressaltou que, no próximo domingo, divulgará uma mensagem abordando o futuro do país. ``Nao cheguei ao poder para administrar as nostalgias do passado", enfatizou o presidente chileno.
Lagos disse ainda que os conflitos com os chefes militares já foram superados, depois da pressao que eles tentaram fazer a favor de Pinochet.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.