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Farmácia de Alto Custo continua sem medicações
Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
06/10/2011 | 07:30
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O ano de 2011 já está marcado pela constante falta de remédios que são distribuídos pela Farmácia de Alto Custo no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André.

Quando a entrega de determinado medicamento é regularizada pelo governo estadual, novas drogas voltam a faltar nas prateleiras e comprometem tratamento de centenas de pessoas que sofrem de doenças graves.

Pacientes que têm problemas pulmonares aguardam há no mínimo um mês para retirarem o Seretide, usado no tratamento de doenças respiratórias, como asma, bronquite crônica e enfisema. Em julho, o mesmo problema afetou a aposentada Antônia de Araújo, 89 anos, que toma a medicação há mais de dez anos. Já o Olanzapina, que trata a esquizofrenia, está em falta desde agosto, segundo pacientes. "Nenhuma medicação para doença mental pode faltar", comentou Wanda Polesi, 68.

A Secretaria Estadual da Saúde informou que houve desabastecimento pontual do Olanzapina e que o prazo para regularização é até 17 de outubro. Quanto ao Siretide, problemas na licitação para aquisição do remédio atrasaram o processo de compra. A previsão é que a droga volte às prateleiras até novembro, sem data específica.




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