Na contramão de quem aposta em uma final ofensiva e cheia de gols, o arqueiro alemão aposta em uma decisão nervosa e estudada. "Finais costumam ser decididas em pequenos detalhes, algumas vezes na sorte. Talvez os times tentarão neutralizar um ao outro, como aconteceu em 1994", analisou, em referência ao Mundial cuja decisão terminou em 0 a 0 nos 120 minutos de bola rolando e o Brasil derrotou a Itália nos pênaltis.
O goleiro alemão afirmou que a concentração será fundamental. "Cada jogador deve fazer a partida de sua vida", comentou. "Uma final é uma situação de concentração extrema. A pressão é enorme."
Kahn destacou a habilidade dos jogadores brasileiros, mas mostrou-se desafiador para os três 'Rs' da Seleção. "Eu tenho todo o respeito por Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo, que são jogadores fantásticos. Mas eles ainda terão de me superar", cutucou.
Ele disse ainda que o favoritismo pende ao Brasil, por causa dos diversos valores individuais da Seleção. Mas ressaltou que nem sempre o favorito sai vencedor. "Eles provavelmente são o melhor time do mundo em termos de jogadores individuais, com atletas excepcionais em todas as posições. Mas o time com os jogadores mais privilegiados nem sempre vence", alertou.
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