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BC diz que inflaçao será próxima da meta definida pelo FMI
Do Diário do Grande ABC
30/11/2000 | 14:41
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O Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central revisou para baixo a inflaçao do ano no Brasil, que se situará próxima da meta fixada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) de 6%, apesar do recente aumento dos preços dos derivados de petróleo.

Esta é a conclusao a que chegaram os principais responsáveis pela política econômica do país, reunidos nos últimos dias 21 e 22 para decidir a manutençao da taxa de juros em 16,5% e cuja ata da reuniao o BC divulgou nesta quinta-feira.

Depois do grande aumento registrado em julho e agosto, a inflaçao de outubro (0,14%) ficou abaixo das expectativas, tanto do mercado como do Banco Central, asseguram os economistas, que, contudo, têm 'dúvidas' sobre o impacto do reajsute do salário mínimo, que a partir de 1º de abril do próximo ano será fixado em 180 reais.

'O balanço entre a oferta e a procura nao indica pressoes sobre os índices de inflaçao. Ao contrário, o comportamento recente da inflaçao vem confirmando a percepçao do Copom quanto ao baixo grau de inércia na formaçao dos preços internos', diz a ata.

Embora a meta da inflaçao fixada pelas autoridades monetárias brasileiras e o FMI tenha sido de 6% para 2000 e de 4% para 2001, está prevista uma margem de dois pontos percentuais acima ou abaixo.

Segundo as sete páginas em que ficou resumida a reuniao mensal do Copom, 'é preciso notar que o aumento das importaçoes e a disponibilidade de financiamento externo contribuíram para a obtençao do equilíbrio interno'.

A recente privatizaçao do Banco do Estado de Sao Paulo (Banespa), comprado pelo espanhol Banco Santander Central Hispano, confirmou a posiçao da economia brasileira como receptora de recursos externos de longo prazo.

Os economistas afirmam, por outra parte, que o ritmo de expansao da economia se 'mantém firme' e que a perspectiva de crescimento para o próximo ano é positiva.




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