Esta é a conclusao a que chegaram os principais responsáveis pela política econômica do país, reunidos nos últimos dias 21 e 22 para decidir a manutençao da taxa de juros em 16,5% e cuja ata da reuniao o BC divulgou nesta quinta-feira.
Depois do grande aumento registrado em julho e agosto, a inflaçao de outubro (0,14%) ficou abaixo das expectativas, tanto do mercado como do Banco Central, asseguram os economistas, que, contudo, têm 'dúvidas' sobre o impacto do reajsute do salário mínimo, que a partir de 1º de abril do próximo ano será fixado em 180 reais.
'O balanço entre a oferta e a procura nao indica pressoes sobre os índices de inflaçao. Ao contrário, o comportamento recente da inflaçao vem confirmando a percepçao do Copom quanto ao baixo grau de inércia na formaçao dos preços internos', diz a ata.
Embora a meta da inflaçao fixada pelas autoridades monetárias brasileiras e o FMI tenha sido de 6% para 2000 e de 4% para 2001, está prevista uma margem de dois pontos percentuais acima ou abaixo.
Segundo as sete páginas em que ficou resumida a reuniao mensal do Copom, 'é preciso notar que o aumento das importaçoes e a disponibilidade de financiamento externo contribuíram para a obtençao do equilíbrio interno'.
A recente privatizaçao do Banco do Estado de Sao Paulo (Banespa), comprado pelo espanhol Banco Santander Central Hispano, confirmou a posiçao da economia brasileira como receptora de recursos externos de longo prazo.
Os economistas afirmam, por outra parte, que o ritmo de expansao da economia se 'mantém firme' e que a perspectiva de crescimento para o próximo ano é positiva.
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