Visita de animais a hospitais melhora o ambiente e ajuda na cura dos pacientes
Quem tem um animalzinho – cachorro, gato ou qualquer outro – sabe o quanto a sua companhia faz bem. Imagine então quando as crianças estão se recuperando de alguma doença? No Grande ABC, em pelo menos duas cidades, bichinhos são levados a hospitais para visitar os pacientes. As crianças adoram e, segundo os profissionais da saúde, até apresentam melhoras.
Em Santo André, no CHM (Centro Hospitalar Municipal), as visitas dos pets ocorrem sempre no segundo fim de semana do mês. As fotos que estão nesta página mostram as cadelas Lua, da raça shih-tzu, e Carlota Mel, uma labradora, que estiveram no local em março e fizeram a alegria da criançada. Em São Bernardo, também uma vez por mês, os peludos visitam os pacientes oncológicos do Hospital Anchieta.
“Esse tipo de ação é muito importante porque melhora os quadros dos pacientes, diminui a ansiedade e proporciona um tratamento mais eficaz, estimulando a promoção à saúde, além de ser preventiva e curativa”, afirma o diretor geral da Rede de Atenção Hospitalar de Santo André, Victor Chiavegato.
“Estamos colhendo resultados muito positivos desde que iniciamos a pet terapia. Quando os animais estão nos leitos do paciente, instantaneamente, o ambiente torna-se mais leve, mais acolhedor e cheio de sorrisos. Os animais acolhem e são acolhidos e tudo flui de maneira muito natural”, relata a diretora do Hospital Anchieta, Mônica Carneiro.
Todos os cachorros que vão aos hospitais são vacinados, passam periodicamente por consultas com o veterinário e tomam banho sempre antes da visita. Os cães terapeutas recebem adestramento específico e precisam estar com a saúde em perfeitas condições.
A chamada pet terapia não é nova. Surgiu em 1792, na Inglaterra, quando Willian Tuke indicou o uso de animais domésticos no tratamento de doentes de um asilo em Londres e obteve ótimos resultados.
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