As escutas sob suspeita foram feitas pela Polícia Rodoviária Federal durante a Operação Nicotina, que flagrou empresários apontados pelos agentes da Anaconda como beneficiados pela suposta quadrilha acusada de venda de sentenças.
O pedido de investigação sobre escuta ilegal foi feito pelo MPF (Ministério Público Federal). Entre os investigados, estão os policiais rodoviários Wendel Benevides Matos e Marcos Antônio de Souza Prado.
Wendel foi quem acusou o juiz Ali Mazloum – afastado do cargo sob acusação de integrar a quadrilha apontada pela Anaconda – de ameaça e abuso de poder. Como juiz do processo que continha os tais grampos, Mazloum exigiu que os policiais entregassem a íntegra das escutas, que vinha sendo sonegada.
Nos processos sobre a Anaconda, o próprio MPF acusou Mazloum de ter exigido os grampos para beneficiar a suposta quadrilha, que teria ainda a participação dos juízes Casem Mazloum, seu irmão e também afastado do cargo, e João Carlos da Rocha Mattos, que está preso.
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