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Britney Spears - garotinha de 17 anos no topo da Billboard
Vivian Whiteman
Com Agências
06/02/1999 | 15:43
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As paradas da Billboard indicam que 1999 será o ano das garotinhas no cenário pop. Bem ao estilo girl power pregado pelas Spice Girls, grupos de garotas e jovens cantoras tomaram conta das rádios e revistas adolescentes - uma espécie de resposta feminina ao sucesso de bandas como Backstreet Boys, N'Sync e Five, clones melhorados dos New Kids on the Block.  

O melhor exemplo da nova safra feminina é Britney Spears, uma garota de 17 anos que pulou do nada (ninguém mais se lembrava da apresentadora mirim do extinto Clube do Mickey) para o primeiro lugar do Top 100 de álbuns. Seu disco de estréia, Baby one more time, ainda colocou uma faixa na parada de singles, também no primeiro lugar.  

Britney faz o tipo garota boazinha, uma espécie de Sandy (da duplinha Sandy & Júnior) norte-americana. No palco, repete a fórmula do sucesso: músicas grudentas, figurino patricinha e dancinhas ridiculamente coreografadas.   

A Inglaterra, além das imbatíveis Spice, tem novas representantes na briga por espaço no rentável mercado pop. O grupo Cleopatra, formado por três simpáticas garotas negras, com cabelos longos e jeito malandro, é sucesso nos domínios da rainha - mas, segundo especialistas em marketing, terá de ampliar sua estratégia de divulgaçao para emplacar nos Estados Unidos.   

As garotas despontaram com a faixa Cleopatra's theme, mas o grande hit do trio é I want you back, cover da cançao gravada originalmente pelo saudoso Jackson 5.  Menos badalado, mas no mesmo caminho, está o trio norte-americano Divine. O novo disco do grupo, Lately, começa a ganhar notoriedade, o que deve melhorar ainda mais quando as garotas sairem em turnê ao lado dos meninos do N'Sync.  

A parceria, no entanto, descarta possíveis tentativas de tentar simular qualquer espécie de guerra dos sexos entre os dois lados - coisa que sempre atrai alguma publicidade. Além disso, no caso de celebridades que mal saíram da adolescência e nao estao interessadas em discussoes mais profundas, forçar um discurso sobre o verdadeiro poder feminino seria, no mínimo, patético.




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