O comerciante Nilson Gonçalvez, do PL, foi escolhido pelo PT de Rio Grande da Serra como pré-candidato a vice-prefeito na chapa de Carlos Augusto César, o Cafu. O anúncio foi feito quinta à noite logo após a reunião do diretório municipal, que contou com a presença de aproximadamente 60 pessoas. Segundo o pré-candidato a prefeito, o nome de Gonçalvez foi aceito por unanimidade. Os petistas também definiram algumas das alianças para as eleições municipais deste ano. Além do PL, o PT de Rio Grande da Serra se coligará com o PMDB, PP, PC do B, PDT e PMN.

De acordo com Cafu, além de ser uma pessoa muito conhecida na cidade, Nilson Gonçalvez foi escolhido porque já tem uma experiência política. O comerciante foi candidato a prefeito em 1998 pelo PSDC. “É uma pessoa que tem um trabalho muito importante na cidade e que obteve, em 1998, quase dois mil votos. Isso é uma experiência muito positiva”, afirma.

O presidente do PT em Rio Grande da Serra, João Bocarica, ressalta ainda que a postura do PL na esfera federal também foi um fator que contribuiu para a escolha do pré-candidato a vice. “O PL tem apresentado uma conduta muito coerente e positiva nas discussões no Congresso e ao lado do governo, por isso acreditamos que será um bom aliado”, ressaltou.

Vereadores – Devido à determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) para a redução do número de vereadores na maioria das cidades brasileiras, Rio Grande da Serra perdeu seis cadeiras. Diante deste novo quadro, a cidade elegerá 9 vereadores e não mais 15. Com isso, Cafu afirma que o partido teve que se adaptar. Antes da redução, o PT pretendia apresentar nestas eleições 25 candidatos para o Legislativo. Contudo, juntamente com o PC do B, o PT terá 18 candidatos. Destes, 13 homens e 5 mulheres. Na avaliação de Bocarica, embora sejam menos candidatos, a redução não é prejudicial.

“Considero que esta mudança foi positiva porque eleva a qualidade dos nomes que estarão na disputa. Ou seja, somente sairá candidato quem tem condições de fazer um bom trabalho”, declara. Cafu também concorda que a modificação contribuirá para o processo. “Não tem sentido, uma cidade com menos de 40 mil habitantes ter tanto vereador”, declara.