O superintendente do Semasa, Ângelo Pavin, revogou ontem portarias em que se designou a promoção dos servidores C.G. e R.K, que tiveram os nomes envolvidos em denúncia, na qual o diretor à época - fim de 2010 -, Roberto Tokuzumi, fez pedido de abertura de sindicância interna. Ambos haviam sido alçados aos cargos de gerência de varrição e limpeza manual e controle ambiental, respectivamente.

As acusações giravam em torno de ato sexual nas dependências da autarquia. Além disso, C.G. levantou suspeitas sobre adulteração em documentos e superfaturamento nas medições de coleta de lixo.

Segundo o secretário de Gabinete e Saúde de Santo André, Nilson Bonome, a atitude do Semasa é acertada para que se faça melhor apuração do caso. "O superintendente achou por bem tomar a ação e exonerar no sentido de investigar o fato com isonomia."

Para o vereador Tiago Nogueira (PT), o episódio continua nebuloso. "Primeiro eles promovem, depois exoneram. Fazem caça às bruxas. Algo precisa ser esclarecido."