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Fórum Social Mundial enfrenta contradições e dificuldades financeiras
Da AFP
24/01/2006 | 20:47
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A edição 2006 do FSM (Fórum Social Mundial), que tem como anfitrião o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, proporciona ao movimento antiglobalização uma oportunidade de enfrentar suas contradições e a falta de independência financeira do evento. O evento quer ser um local de debate para a sociedade civil e de articulação para as lutas dos movimentos sociais no mundo.

O fórum que acontece em Caracas, capital da Venezuela, de 24 a 29 de janeiro, tem o objetivo de ser um espaço plural e diverso, não-religioso, não-governamental e não-partidarista, destinado a debater as chamadas alternativas ao modelo de dominação do imperialismo neoliberal, destrutivo e militarizado.

A passeata inaugural antiguerra, marcada pela presença da americana Cindy Sheehan, militante antimilitarista e mãe de um soldado morto no Iraque, ocupou nesta terça-feira uma das principais ruas da cidade.
Entre os que contribuem com fundos para essa manifestação não-governamental e antimilitarista estão pelo menos oito ministérios venezuelanos, assim como as Forças Armadas e a polícia de Caracas. Isso mostra a falta de independência financeira do evento, agravada pela perda de contribuintes importantes, como a Fundação Ford, que participava com 300 mil dólares.

A fundação deixou de participar depois que foi votada nos Estados Unidos uma lei determinando que destinar verbas ao FSM seria considerado uma atividade antiamericana.



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