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G-20 preza por crescimento equilibrado
Da AFP
24/04/2010 | 08:13
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Os países ricos e emergentes do G-20 reafirmaram ontem, em Washington, seu compromisso de conseguir equilíbrio da economia mundial para promover crescimento forte e durável, elaborando estratégias "críveis" de saída da crise.

Os ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G-20 comprometeram-se "elaborar estratégias críveis de saída a partir de medidas de apoio financeiro e macroeconômico desenhadas em função das circunstâncias específicas de cada país, levando em conta também eventuais efeitos negativos".

"A recuperação global tem sido melhor que o previsto, em grande parte devido à estratégia concentrada e sem precedentes do G20", afirma documento assinado pelos ministros.

O grupo também pediu que o FMI (Fundo Monetário Internacional) continue seu trabalho perante o setor financeiro.

"Pedimos ao FMI que continue trabalhando sobre as opções possíveis para fazer com que as instituições financeiras de cada país adotem o peso de toda intervenção extraordinária dos Estados, atacando o problema da tomada excessiva de riscos e contribuindo para favorecer uma competição justa", afirmou o G-20.

Antes da reunião, foi divulgado que a Grécia pediu a aplicação do plano de ajuda financeira da UE (União Européia) e do FMI, para permitir ao país enfrentar sua crise orçamentária.

A Casa Branca, por sua vez, anunciou que apoia a solicitação da Grécia para responder aos credores. "Apoiamos a solicitação de ativação do plano", disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.

A Grécia, cuja dívida supera os 300 bilhões de euros (125% do PIB, que é de US$ 400 bilhões), terá que pagar 30 bilhões de euros (US$ 45 bilhões) neste ano.

As negociações do G-20 giraram em torno das finanças, setor no qual se originou a crise econômica da qual os países tentam sair, com maior ou menor velocidade, dependendo da região.

Surgiram divergências entre Europa e Estados Unidos sobre algumas medidas de regulação, apesar de aparente acordo sobre a ideia de vigiar e taxar os bancos.

O FMI entregou aos governos seu relatório sobre o projeto de taxação das finanças. A BBC divulgou versão do documento em que se propõe dois tipos de impostos: um aplicado a cada instituição financeira, em função de seus ativos e em particular dos elementos de risco, e outro sobre as receitas e lucros.




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