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Tropa de choque arma esquema de guerra para clássico de domingo
Das Agências
05/05/2006 | 20:24
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Seiscentos e vinte policiais militares do Batalhão de Choque, Cavalaria, Regimento, e Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) fazem parte do contingente escalado para atuar no clássico deste domingo, entre São Paulo e Corinthians, em São José do Rio Preto (440 quilômetros a Noroeste da capital). A partida será realizada no Estádio Benedito Teixeira, às 16h.

A partida, que seria realizada no Pacaembu - interditado nesta sexta-feira – não pode ser transferida para o Estádio do Morumbi, que pertence ao São Paulo, porque o Estatuto do Torcedor proíbe a inversão do mando de jogo.

A operação será comandada pelo coronel Joviano Conceição de Lima, comandante da Tropa de Choque. Da capital serão enviados 390 PMs, sendo 40 da Cavalaria, para se somarem aos 80 policiais do patrulhamento de rotina de São José do Rio Preto, e 150 adicionais em escala especial.

Além deles, também serão deslocados homens do Canil de Araçatuba para se juntarem aos do Canil de São José do Rio Preto. Para completar a segurança, haverá a presença de um helicóptero da Polícia Militar de Bauru.

Mudança de planos - A pedido da PM, o jogo foi transferido para o Estádio Benedito Teixeira, a 440 quilômetros da Ccpital. A solicitação ocorreu depois da confusão de quinta-feira, durante partida da Taça Libertadores, entre Corinthians e River Plate, no Estádio do Pacaembu.

A derrota do time brasileiro revoltou parte da torcida, que arrombou um dos portões que separam o campo da arquibancada. Alguns torcedores chegaram a invadir o gramado e causaram a paralisação da partida. Os 200 policiais militares que estavam no estádio entraram em ação rapidamente para controlar o tumulto.

Torcedores chegaram a jogar paus e pedras nos policiais, que revidaram bombas de efeito moral. De acordo com o boletim de ocorrência 4159/2006, do 23º Distrito Policial, em Perdizes, sete policiais ficaram feridos durante o confronto e foram socorridos no Hospital das Clínicas.

Foram apreendidos quatro baquetas para surdo, duas barras e quatro canos de ferro utilizados na construção civil, e pedaços de cadeiras do setor laranja do estádio, tudo utilizado como arma por torcedores.



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