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Homenagens e protestos marcam um ano da morte de Dorothy Stang
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
12/02/2006 | 16:47
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O Comitê Dorothy Stang, uma reunião de movimentos e organizações sociais de luta pela terra, preparou uma série de atividades que serão realizadas durante todo o dia no município de Anapu e na capital paraense, Belém, em homenagem a missionária norte-americana assassinada em 12 de fevereiro do ano passado.

Um culto ecumênico iniciou as homenagens à missionária em frente à Basílica de Nazaré, em Belém. Em seguida, foi realizada uma passeata no centro da cidade para protestar contra os crimes que continuam ocorrendo e as investigações de outros casos que permanecem parados na Justiça. À noite, o protesto será substituído pelas homenagens, com a celebração de uma missa.

 A missionária, que trabalhou por mais de 30 anos junto às pequenas comunidades pelo direito à terra e à exploração sustentável da Amazônia, foi assassinada com seis tiros a queima-roupa e, depois de caída, levou outros quatro tiros nas costas e um na barriga.

Julgamento -
 O próximo julgamento dos acusados de terem assassinado a missionária deve ocorrer em dois meses. Em dezembro de 2005, o assassino confesso, Rayfran das Neves, foi condenado a 27 anos de prisão e o partícipe Clodoaldo Batista, a 18 anos de prisão.

Em abril, deverá ser a vez do intermediário da execução, Amair Feijoli da Cunha, conhecido como Tato.

Os julgamentos mais esperados, dos mandantes do crime, deverão ser realizados ainda neste semestre. Os fazendeiros Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Galvão aguardam o julgamento na cadeia.




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