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Orlando foge de uma obra e cai em outra
Da Redação
23/12/2022 | 09:24
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O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), ficará longe do gabinete no 18º andar do Paço Municipal, localizado na região central, pelos próximos 90 dias, período no qual serão realizadas obras para garantir acessibilidade ao prédio. Até aí, nada de anormal na mudança, embora talvez fosse possível alocar o chefe do Executivo e seu estafe mais direto em algum dos outros 17 andares. Ocorre que o novo local de trabalho de Morando fica no casarão do Parque Chácara Silvestre, no bairro Nova Petrópolis,que também está em obras, e só serão concluídas em fevereiro. Construída entre 1932 e 1935, a propriedade era usada como casa de veraneio da família Simonsen, sobrenome vinculado à história da cidade pela atuação de Wallace Cockrane Simonsen ­ que viria a ser o primeiro prefeito de São Bernardo ­ em defesa da emancipação do município. Como se vê, o tucano de toda forma estará em meio à bagunça natural de qualquer obra, mas certamente em lugar mais aprazível, cercado de verde e aonde poderá ouvir o canto de pássaros.

Bastidores

Gosto pelas ruas

Ex-deputada estadual e vereadora em São Bernardo, Ana do Carmo (PT) tem se mostrado incansável e, mesmo às vésperas do Natal, tem marcado presença nas ruas, feiras e encontros com lideranças políticas e comunitárias do município, como bem registra nas suas redes sociais. O contato com moradores é uma marca da petista, e lembra muito bem o 'Sempre Presente', slogan do também ex-deputado estadual e federal Vanderlei Siraque, na época nos quadros do Partido dos Trabalhadores, e que fazia questão de manter conversas quase diárias com moradores de Santo André.

O passado de Orlando com o PT

Ainda repercute no meio político a decisão da Justiça, revelada na edição de ontem do Diário, de reabrir o processo que apura enriquecimento ilícito da empresa OAC Participações, de propriedade do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB). Na ação, a empresa é investigada por ter recebido indenização da Prefeitura de São Bernardo, poucos dias antes de Orlando assumir, muito acima do valor correto. Em dezembro de 2016, a OAC recebeu pouco mais de R$ 1 milhão, mas ficou provado que o valor da desapropriação deveria ser de R$ 608,9 mil. A diferença, corrigida, que o Judiciário quer de volta chega a R$ 757,7 mil. Nesse caso, o tucano prefere esquecer que recebeu esse valor de uma administração petista, que ele tanto demoniza e que diz ter deixado "terra arrasada". Menos no caso dele, né? 




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