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As apostas do xadrez político em São Caetano
Da Redação
22/12/2022 | 09:29
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Assim como ocorre em Santo André, vereadores de São Caetano também fazem suas apostas em relação à movimentação de peças no xadrez político da cidade para o próximo ano, mas cujas jogadas miram as eleições para prefeito em 2024. Comentários em rodas de conversa da classe política dão conta de que o atual presidente do Legislativo, Tite Campanella (Cidadania), teria sido convidado a ingressar no PSD com garantia de ser o candidato da legenda, mas, pelo menos por ora, recusou. Assim como declinou de proposta do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) para assumir uma secretaria em 2023. Clara indicação de que seu foco mesmo é tentar consolidar seu nome à disputa da principal cadeira do Paço daqui a dois anos.

Bastidores

Xeque-mate?

Ainda com relação ao xadrez político em São Caetano para 2023, outra aposta entre parlamentares é que o vereador Pio Mielo (PSDB), eleito presidente da Casa para 2023-2024, poderia migrar para a Secretaria de Educação do município. Assim, abriria espaço para que Marcel Munhoz (Cidadania), eleito vice-presidente da Câmara para o biênio 2023-2024, assumisse o comando da Casa. Aliás, configuração que vai ao encontro do que pretendia o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB), que defendia o nome de Marcel para o comando do Legislativo, o que contrariava parte da base de apoio ao governo. Ou seja, seria um xeque-mate do chefe do Executivo?

Prefeito por dois dias

Presidente da Câmara de São Bernardo até o próximo dia 31, o vereador Estevão Camolesi (PSDB) assume como Prefeito por dois dias (hoje e amanhã), em razão de afastamento do chefe do Executivo, Orlando Morando (PSDB), "para tratar de assuntos particulares", diz nota enviada à imprensa. O parlamentar ficará à frente da Prefeitura por causa de uma mera ­ ou seria estranha? ­ coincidência, já que o primeiro na linha sucessória, o vice e deputado federal eleito Marcelo Lima (Solidariedade) também pediu licença para cuidar dos últimos detalhes de sua ida para Brasília, embora só assuma como parlamentar no dia 1º de fevereiro. Há quem diga que seria estratégia de Orlando para ficar longe de eventuias críticas à decisão de deixar o Consórcio Intermunicipal.




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