O curso, único existente no país, busca a ampliação do conhecimento de mecanismos genéticos básicos das plantas medicinais, a célula vegetal e suas funções, além das espécies de importância medicinal – com propriedades analgésicas, anti-inflamatórias sedativas e outras.

Segundo a diretora da Facis, Lourdes Brunini, o aluno irá estudar também formas de melhorar o princípio ativo das plantas para serem utilizadas como medicamento de maneira mais eficiente. “Serão abordadas questões ligadas à nutrição e ao cultivo das plantas, como adubos, uso de agrotóxicos e qualidade da terra”, disse.

Segundo a diretora, apesar da rica flora brasileira, as pesquisas sobre fitoterapia ainda são pouco exploradas no país – são conhecidas e aproveitadas no Brasil apenas 600 espécies de plantas medicinais. “Os estudos realizados em países da Europa e nos Estados Unidos utilizam muitas plantas nativas do Brasil. Acredito que ainda não estamos aproveitando todo o potencial do país.”

Desde 1982, a OMS (Organização Mundial de Saúde) reconhece a prática da fitoterapia, que baseia-se no uso de plantas medicinais. Além do curso de Biologia com ênfase no Melhoramento Genético de Plantas Medicinais, a Facis oferece cursos de especialização e pós-graduação em outras áreas ligadas à chamada medicina não invasiva, como fitoterapia, acupuntura, homeopatia e outros.

O curso de graduação tem duração de quatro anos e oferece 50 vagas (o número de vagas remanescentes é dez). A turma de 2001 será a quarta a ingressar na Facis. A Facis fica na Vila Mariana, em São Paulo, e fornece mais informações sobre suas atividades pelos telefones 5084-3141 e 5084-3135.